
Alerta de tempestade solar ameaça sistemas de energia nos EUA
As autoridades americanas emitiram um alerta de tempestade solar nesta quarta-feira, 9, em seguida uma grande explosão de partículas solares se guiar à Terreno. A ejeção de tamanho coronal, uma vez que é publicado esse tipo de erupção solar, foi detectada por satélites de monitoramento e deve atingir o planeta nesta quinta-feira, 10. Além de poder provocar auroras boreais em áreas mais próximas ao Equador, o fenômeno traz preocupações sobre possíveis impactos nas redes elétricas e nos sistemas de telecomunicações. As informações são do The New York Times.
Essas ejeções solares, que podem gerar belas exibições de luzes no firmamento, também têm uma trouxa perigosa. Quando atingem o campo magnético da Terreno, as partículas carregadas de subida pujança têm o potencial de interromper a operação de satélites, de GPS e de redes elétricas. Segundo especialistas, a tempestade atual pode ser menos intensa que o evento extremo ocorrido em maio deste ano, mas ainda pode provocar perturbações consideráveis.
Shawn Dahl, coordenador do Serviço de Previsão do Clima Espacial, da Governo Oceânica e Atmosférica Vernáculo dos Estados Unidos (NOAA), explicou que a ejeção ocorreu no meio do sol, o que indica que secção significativa das partículas deve atingir a Terreno diretamente. “Acreditamos que o impacto possa ser significativo, oferecido o posicionamento da explosão”, afirmou Dahl para o The New York Times. Esse tipo de evento, que é vasqueiro e de subida intensidade, ocorre quando manchas solares geram fortes explosões que projetam partículas carregadas em altíssima velocidade.
Efeitos na infraestrutura e monitoramento
A tempestade geomagnética causada pela ejeção de tamanho coronal deve porfiar aproximadamente 36 horas. Além do espetáculo das auroras boreais, que podem ser vistas mais ao sul do que o habitual, o impacto pode atingir a infraestrutura de pujança e telecomunicações já afetada por recentes eventos climáticos extremos. O furacão Helene, por exemplo, danificou a rede elétrica em algumas regiões dos Estados Unidos e o furacão Milton, que se aproxima da Flórida, pode intensificar os desafios.
O Serviço de Previsão do Clima Espacial se adiantou e já alertou os operadores de redes elétricas para possíveis falhas e interrupções causadas pela tempestade solar. Em eventos anteriores, tempestades solares afetaram a distribuição de pujança, exigindo que companhias elétricas tomassem precauções adicionais para proteger seus sistemas. Em maio, uma série de ejeções sucessivas intensificou os efeitos das tempestades geomagnéticas, causando interrupções momentâneas em algumas regiões.
As partículas que chegam da tempestade solar viajam a uma velocidade de mais de 2,5 milhões de quilômetros por hora. Essa velocidade extrema faz com que o tempo de resposta para mourejar com possíveis impactos seja limitado. Dois satélites da NASA, o Explorador Avançado de Elaboração (ACE) e o Observatório Climatológico do Espaço Profundo (DSCOVR), estão localizados sobre 1,5 milhão de quilômetros da Terreno e são capazes de captar sinais das partículas em sua aproximação, oferecendo entre 15 e 30 minutos de alerta antecipado antes que o fenômeno chegue ao planeta.