Câmbio, crédito, carros: BC divulga casos de uso que serão testados no Drex

O Banco Mediano divulgou nesta quarta-feira, 4, a lista com os projetos de casos de uso que serão testados na segunda período do piloto do Drex. As 42 propostas enviadas pelos consórcios que integram a primeira período do projeto foram agrupadas em 13 casos e os testes contarão com uma parceria da Percentagem de Valores Mobiliários (CVM).

Em expedido, o BC disse que “na segunda período de testes, a infraestrutura criada para o piloto passará a testar a implementação de serviços financeiros, disponibilizados por meio de contratos inteligentes criados e geridos por terceiros participantes da plataforma”.

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“O desenvolvimento dos temas selecionados deverá ser iniciado nas próximas semanas, em envolvente de debate devotado a cada um dos temas onde reguladores e participantes poderão discutir a melhor estratégia de implementação, a governança dos novos serviços e julgar a interação das soluções de privacidade disponíveis com a implementação do tema proposto”, afirma.

Na primeira período do piloto do Drex, os participantes puderam testar um único caso de uso, escolhido pelo próprio Banco Mediano: uma operação de compra de um título público tokenizado entre dois clientes de bancos diferentes. Além do teste, a período teve uma vez que foco implementar a infraestrutura para geração da plataforma do real do dedo.

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Confira os casos de uso escolhidos para testes e os consórcios envolvidos:

  1. Cessão de recebível: ABC e Inter;
  2. Crédito colateralizado em CDB: BB, Bradesco e Itaú;
  3. Crédito colateralizado em títulos públicos: ABBC, ABC e MB;
  4. Financiamento de operações de negócio internacional (Trade Finance): Inter;
  5. Otimização do mercado de câmbio: XP-Visa e NuBank;
  6. Piscina de liquidez para negociação de títulos públicos: ABC, Inter e MB;
  7. Transações com Cédulas de Crédito Bancário: ABBC;
  8. Transações com ativos do agronegócio: TecBan, MB e XP-Visa;
  9. Transações com ativos em redes públicas: MB;
  10. Transações com automóveis: B3, BV e Santander;
  11. Transações com créditos e descarbonização – CBIO: Santander;
  12. Transações com debêntures: B3, BTG e Santander;
  13. Transações com imóveis: BB, Caixa e SFCoop

Das propostas escolhidas para o Drex, as de transações com debêntures e com ativos do agronegócio serão supervisionadas pela CVM, já que envolvem valores mobiliários. Os restantes estarão na conhecimento do Banco Mediano.

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Participantes do piloto do Drex

No momento, o piloto do Drex conta com 16 consórcios ou empresas individuais que estão atuando nos testes para o desenvolvimento do projeto. Confira:

  1. ABBC: Banco Brasílico de Crédito, Banco Ribeirão Preto, Banco Original, Banco ABC Brasil, Banco BS2 e Banco Seguro, ABBC, BBChain, Microsoft e BIP;
  2. ABC: Banco ABC, Hamsa, LoopiPay e Microsoft;
  3. B3: Banco B3, B3 e B3 Digitas;
  4. Banco do Brasil;
  5. Bradesco: Bradesco, Nuclea e Setl;
  6. Banco BTG Pactual;
  7. Banco BV;
  8. Caixa: Caixa, Gavinha e Microsoft;
  9. Inter: Banco Inter, Microsoft e 7Comm;
  10. Itaú Unibanco;
  11. MB: MBPay, Cerc, Sinqia, Mastercard e Banco Genial;
  12. NuBank;
  13. Santander: Santander, Santander Asset Management, F1RST e Toro CTVM;
  14. SFCoop: Ailos, Cresol, Sicoob, Sicredi e Unicred;
  15. TecBan: Basa, TecBan, Pinbank, Dinamo, Cresol, Banco Arbi, Ntokens, Clear Sale, Foxbit, CPqD, AWS e Parfin;
  16. XP e Visa

Segundo o Banco Mediano, “ao longo do terceiro trimestre de 2024, o BC abrirá a chamada novas propostas de candidatura de entidades interessadas em participar do Piloto Drex. Os selecionados deverão testar a implementação de contratos inteligentes até o término do primeiro semestre de 2025”.

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