Dona do apartamento onde Cacai Toledo foi preso será investigada
Durante uma coletiva de prensa realizada na manhã desta terça-feira (04/06), os responsáveis pela investigação do homicídio de Fábio Escobar, ocorrido em 2021, detalharam a prisão de Cacai Toledo, suspeito de ser mandantes do violação.
Carlos César Savastano Toledo, mais publicado uma vez que Cacai, estava fugido há sete meses, desde novembro de 2023, e foi recluso nesta segunda-feira (03/06). Segundo o superintendente de lucidez da PCGO, Gustavo Rigo, durante a investigação, os agentes passaram por diversos estados, uma vez que Paraná, São Paulo, Minas Gerais e na tríplice fronteira, antes de encontrar o suspeito no apartamento de uma amiga da família em Samambaia, no Província Federalista.
“Uma pessoa que tem reconhecimento, tem uma situação financeira sólido, tem recursos e isso o fez trasladar e ter uma rede de suporte que o manteve durante esse período. Mas mesmo com toda essa estrutura, a Polícia Social e a Secretaria de Segurança Pública não deixaram de tentar e executar ontem a prisão dele.”, disse o superintendente ao ser perguntado sobre os motivos que fizeram com que essa procura demorasse tanto.
A dona do apartamento em Samambaia onde, uma vez que dito pelos investigadores, Cacai estaria há mais de um mês, pode ser indiciada pelo violação de favorecimento pessoal, por supostamente ter auxiliado na fuga do suspeito.
Entretanto, a resguardo do empresário afirma que esteve em contato com as autoridades para apresentar o cliente, a única exigência era a de que a vida dele fosse protegida. O jurista Demóstenes Torres diz que Cacai teme “os verdadeiros mandantes do violação praticado contra Fábio Escobar”.
Gustavo Rigo comentou que os suspeitos serão agora encaminhados para o poder judiciário. “A prisão dele é a peroração, o fechamento de uma investigação que teve o indicativo de todos os autores, todos eles permanecem presos, faltava ele que tinha um mandado de prisão em destapado e com a prisão dele nós encerramos o interrogatório, com a prisão e encaminhamento de todos os envolvidos ao poder judiciário.”, afirmou.
Entenda o caso
De tratado com as investigações da Polícia Social, o homicídio de Fábio Escobar, empresário morto a tiros em Anápolis em 2021, teria sido motivado por vingança depois de a vítima denunciar desvios de numerário na campanha eleitoral de 2018 pelo ex-presidente do DEM, Carlos César Savastano Toledo, publicado uma vez que Cacai Toledo.
Escobar, que trabalhou na campanha, começou a expor os desvios em vídeos na internet, incluindo um em que devolvia R$ 150 milénio supostamente oferecidos uma vez que suborno para silenciá-lo. Essas denúncias e desavenças culminaram no homicídio, planejado e executado por pessoas ligadas a Cacai.
As investigações foram concluídas em novembro do último ano e apontaram que Cacai Toledo foi o responsável intelectual do violação, utilizando sua influência para convencer policiais militares. Três policiais – Glauko Olívio de Oliveira, Thiago Marcelino Machado e Erick Pereira da Silva – foram denunciados pelo Ministério Público e se tornaram réus junto com Cacai pelo homicídio qualificado de Fábio Escobar.