Israel diz ter atacado cerca de 30 posições de lançamento de mísseis do Hezbollah no Líbano

O Tropa de Israel afirmou que atingiu murado de 30 plataformas de lançadores de foguetes e outras “infraestruturas terroristas” do grupo xiita Hezbollah nesta quinta-feira, 19.

De congraçamento com o enviado das forças israelenses, os locais atingidos incluíam 150 lançadores que estavam prontos para disparar projéteis em direção ao território israelense. As Forças Armadas do Estado judeu também atacaram um repositório de armas da organização político-militar no sul do Líbano.

As ofensivas ocorrem em meio ao aumento de tensões na região, depois o Líbano ter sido objectivo de ataques atribuídos a Israel — a quem prometeu “duras represálias e uma punição justa”. Somadas, as explosões de pagers na terça-feira e de walkie-talkies na quarta deixaram pelo menos 37 pessoas mortas, incluindo duas crianças e 25 integrantes do grupo, e mais de 3 milénio feridos no país, segundo o Ministério da Saúde libanês. Mais cedo nesta quinta-feira, o líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah, afirmou que a resposta contra as forças israelenses ocorrerá “tanto onde [a retaliação] é esperada uma vez que onde não é”.

Israel e o Hezbollah já haviam trocado ataques durante a última noite e até a manhã desta quinta-feira, continuando um padrão de confronto que começou com a guerra na Tira de Gaza. O grupo xiita alega que realiza as ofensivas em solidariedade ao grupo terrorista Hamas, que, assim uma vez que ele, é financiado pelo Irã. Dois mísseis antitanque disparados do Líbano em direção à região da Subida Galileia, em Israel, feriram oito pessoas, sendo duas delas mais gravemente. Autoridades locais, no entanto, não informaram se os feridos eram civis ou militares.

Em outro ataque, o Hezbollah afirmou ter lançado drones explosivos em uma base militar israelense e em posições de artilharia. O Tropa israelense, por sua vez, disse que não havia relatos imediatos de feridos, mas que bombeiros estavam combatendo incêndios causados pelos drones.

O Tropa israelense não respondeu a pedidos do jornal americano New York Times para comentar as explosões desta semana no Líbano, mas o ministro da Resguardo do país, Yoav Gallant, disse na quarta-feira que Israel estava “no início de um novo período nesta guerra”. Sem mencionar os ataques que elevaram os temores de que o conflito possa escalar para uma guerra totalidade, Gallant disse que o “meio da sisudez” dos esforços militares israelenses “se movia para o setentrião” à medida que o país desviava “forças, recursos e robustez em direção à ameaço apresentada pelo Hezbollah.

Nasrallah prometeu que a luta do Hezbollah contra Israel “não terminará até o termo da agressão em Gaza”, apesar de “todo esse sangue entornado”. Gallant, por sua vez, assegurou que as “ações militares” israelenses contra o Hezbollah continuarão. O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, pediu à ONU que adote em sua reunião de sexta-feira, onde está previsto discutir esses ataques, “uma postura firme para estancar a agressão israelense contra o Líbano e a guerra tecnológica que está sendo travada”.

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