O hub de inovação que nasceu numa sala de jantar e hoje é o símbolo da reconstrução do RS

As imagens da enchente em maio em Porto Prazenteiro traziam uma veras difícil de assimilar. Uma cidade que, nos últimos anos, trabalhava para restabelecer sua vocação econômica influenciada pelas palavras “tecnologia” e “inovação”, via os símbolos desse trabalho afundarem.

O Cais Mauá, espaço que recebe há três anos o South Summit Brasil, um dos principais eventos de inovação do país, estava embaixo d’chuva. A poucos quilômetros dali, na região conhecida porquê Quarto Província, na Zona Setentrião da capital, o Instituto Caldeira, principal hub de inovação gaúcho, tinha um andejar totalmente submergido.

Hoje, 100 dias depois, as imagens trazem uma outra veras — muito mais fácil (e menos dolorosa) de entender: a da capacidade de resiliência e de reconstrução, principalmente quando há trabalho em conjunto.

O Cais Mauá está restaurando e já se prepara para receber a novidade edição do South Summit no ano que vem.

O Caldeira, depois de um intenso trabalho de reforma e limpeza, está totalmente acessível novamente. Na última semana, os executivos que lideram a iniciativa inauguram o novo térreo, que, há poucos meses, estava tomado de lodo e chuva.

“Muitas startups tinham suas sedes lá, logo a gente precisava rapidamente voltar. E eu acho que isso virou um símbolo de resiliência e resistência para o nosso estado”, diz Marciano Testa, fundador do banco Agibank e presidente do juízo do Instituto Caldeira.

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Qual é a história do Instituto Caldeira

O Caldeira surge numa estação em que o Rio Grande do Sul buscava uma maneira de superar seus desafios mais estruturais: a capacidade de variar a matriz econômica e manter talentos dentro do Estado. À estação, por volta do ano 2018, o Estado saia de uma grave crise de segurança e muitos empresários e potenciais talentos preferiam transmigrar para São Paulo do que permanecer por ali.

“Nós fizemos, naquele momento, duas frentes. Uma de pequeno prazo para concordar na segurança pública, que se tornou o Instituto Floresta. E outra, de mais longo prazo, para pensar no porvir do Rio Grande do Sul, e virou o Caldeira”, diz Testa.

Marciano Testa, fundador do Agibank, esteve avante desse movimento durante toda a construção do projeto.

Oriundo de um povoado de colonização italiana de Veranópolis (RS), na Serra Gaúcha, onde hoje fica o município Fagundes Varela, Marciano saiu de mansão cedo para trabalhar e empreender, primeiro no setor têxtil, e logo depois, no mercado financeiro. Ao perceber que muitos clientes tinham dificuldades de chegada ao crédito, abriu em 1999, aos 23 anos, o Agiplan, que chegou a ser o maior o maior distribuidor de crédito consignado do Bradesco.

Em 2012, ampliou o leque de serviços financeiros até fazer com que a companhia se tornasse um banco em 2016. Em 2020, a partir de um aporte de 400 milhões de reais do fundo de investimentos Vinci Partners, transformou a operação no Agibank, uma mistura de banco tradicional e virtual que usa muita tecnologia para o atendimento dos clientes.

Com esse histórico, Marciano também observou as dificuldades de reter talentos de tecnologia do Estado.

“Nesse envolvente, eu provoquei 40 grandes empresas gaúchas no sentido de que deveríamos ter uma iniciativa para estimular a inovação, trazendo o privado, o público e o acadêmico juntos”, diz.

Porquê o Caldeira começou

O primeiro movimento para lançar o hub no Estado foi reunir as maiores universidades gaúchas num pacto pela inovação. Ao mesmo tempo, encontraram exemplos fora do Brasil que já tinham criado distritos de inovação. O principal foi o Arroba22, em Barcelona. Chamaram um dos idealizadores da iniciativa para que ele ajudasse a replicá-la em Porto Prazenteiro.

“Mas tudo isso, na verdade, era um projecto de fundo para poder de traje ter qualquer material”, diz. “Foi quando convoquei 40 empresários, chamei a mídia, e apresentei a teoria de termos um polo de inovação no Estado”.

Um dos convidados era José Galló, das Lojas Renner. A família tinha uma antiga fábrica paragem no Quarto Província que poderia servir de espaço físico para o projeto de inovação. O marco mais simbólico desse espaço: uma caldeira que era acesa para fazer a robustez da fábrica no início dos anos 1900.

“Quando vi aquele lugar, entendi que era lá que deveria permanecer nosso instituto”, diz. “Marquei uma reunião com potenciais fundadores, uma noite de inverno, sem robustez elétrica, sem zero. Botamos um gerador para fazer a apresentação e apresentei o hub de inovação. 90% deles não acreditavam que aquilo era uma teoria viável. Era realmente muito utópico, considerando a situação, aquilo estava tomado por pombos e ratos, e mesmo assim, eles me deram o mercê da incerteza. E começamos o projeto”.

Com o quantia dos investidores começando a entrar, Marciano foi detrás de um executivo para tocar o dia a dia do Caldeira. Encontrou o gaúcho Pedro Valério, CEO do espaço até hoje. Valério já vinha trabalhando com a novidade economia na plataforma de cursos StarSe. Antes disso, foi diretor de Resultado & Mercado na Opus Entretenimento, e emissário para a Região Sul da Escola Sueca de Inovação, Hyper Island.

“Eu tive a sorte de ter aquelas variáveis todas alinhadas”, afirma. “O estado num momento difícil, onde as empresas estavam sentindo essa dor, a gente estava num processo muito potente de digitalização dos negócios, e muito negócio precisando se reinventar, reeducar os executivos, os próprios fundadores. Portanto eles viram ali uma premência de respirar esse ar de inovação, e o instituto poderia ser o portal tanto para trazer oportunidades, trespassar da universidade, e ter ali um processo, uma esteira de inovação para continuar seu negócio”.

Porquê o Caldeira funciona

O Instituto Caldeira opera porquê um hub de inovação que reúne empresas de diferentes portes, startups e universidades, criando um envolvente colaborativo e voltado para o desenvolvimento tecnológico.

“Empresas grandes, porquê uma Gerdau, por exemplo, e pequenas startups dividem o mesmo espaço no Caldeira”, diz Testa. “Isso cria um envolvente dinâmico, em que as grandes podem solucionar suas dores de transformação do dedo, enquanto as pequenas empresas conseguem vender seus serviços e lucrar tração no mercado”.

Outrossim, o Caldeira oferece programas estruturados para capacitar empreendedores e açodar o desenvolvimento de novas ideias.

“Nós criamos programas intensos e de cimeira valor para concordar aqueles que estão começando a empreender, oferecendo o suporte necessário para que as startups cresçam”, diz Testa.

Porquê o Caldeira atravessa as crises

Desde sua geração, o Instituto Caldeira enfrentou duas grandes crises que colocaram à prova sua capacidade de adaptação e resiliência: a pandemia de covid-19 e as enchentes que devastaram Porto Prazenteiro no início deste ano.

“Nós tínhamos feito de lançar um espaço físico voltado para a inovação, e de repente, todo mundo teve que trabalhar de mansão”, afirma. “Tivemos que provar nossa resiliência desde o início, adaptando rapidamente o funcionamento do instituto para um envolvente remoto”, explica Testa.

Mesmo com as incertezas geradas pelo isolamento social, o Caldeira conseguiu manter suas atividades e concordar as empresas a açodar suas próprias transformações digitais.

Em maio, outro grande teste chegou com a enchente que inundou o Quarto Província e deixou o Instituto Caldeira com três metros de chuva em toda sua sede. A comunidade do Instituto, porém, se mobilizou para reabrir o quanto antes.

“Fomos o primeiro espaço a voltar a operar”, diz. “Mal a chuva baixou, mesmo sem robustez, montamos um caminho de chegada, colocamos geradores e abrimos o espaço para que a comunidade pudesse voltar a usufruir do ecossistema”.

A reação expedito do Caldeira se tornou um símbolo de resiliência e resistência para o Rio Grande do Sul.

“A volta rápida do Instituto mostrou que somos capazes de superar os desafios e continuar impulsionando a inovação, mesmo em meio a crises tão severas porquê essa”, diz Testa.

Visão sobre o porvir do Rio Grande do Sul

Ao refletir sobre o porvir do estado, Marciano Testa vê o Caldeira porquê segmento necessário na transformação econômica do Rio Grande do Sul, que precisa enfrentar o duelo de variar sua matriz econômica.

“O Rio Grande do Sul precisa produzir uma vocação tecnológica e de inovação. Temos todos os elementos para isso: universidades de superioridade, parques tecnológicos e hubs de inovação porquê o Caldeira”, afirma Testa.

Outro ponto crucial, segundo Testa, é a retenção e atração de talentos. Ele destaca que o estado vem enfrentando uma desaceleração demográfica, o que torna ainda mais urgente a geração de oportunidades no setor de tecnologia. “Nossa missão é educar, reter e atrair talentos, criando um envolvente que respire inovação. Se conseguirmos isso, o Rio Grande do Sul será capaz de se reposicionar porquê um polo de tecnologia no Brasil”, diz.

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