No dia D, ação da Americanas derrete e gestão fala em “foco no operacional”

No seu dia D, a ação da Americanas abriu em leilão e (porquê esperado) derreteu.

Perto das 12h30 caía mais de 63%, para R$ 0,12, no maior recuo da bolsa, também refletindo o balanço pressionado divulgado na noite anterior.

A partir de hoje, os credores que entararam na base acionária em seguida o processo de capitalização da companhia podem vender secção de suas participações.

Fica disponível para negociação 73% do free-float (já desconsiderando a participação dos acionistas de referência, que ficaram com muro de 50% da companhia e estão amarrados por três anos). O restante das ações vai ser liberado gradualmente, chegando a totalidade dos papéis até 2026.

O resultado divulgado na noite de quarta-feira, 15, mostrou que a varejista teve prejuízo de R$ 2,272 bilhões em 2023, valor 82,8% menor do que no ano anterior, cujos número tinham sido reapresentados. No primeiro semestre, a última risco do balanço foi uma perda 55,9% menor, de R$ 1,41 bilhão.

SAIBA ANTES: Receba as notícias do INSIGHT no Whatsapp

“Enquanto nossos competidores podiam pensar só no negócio, tinhamos que pensar no negócio, na recuperação e na investigação”, disse o CEO, Leonardo Coelho, em teleconferência com analistas e investidores.

Segundo executivo, a partir de julho deste ano a direção da empresa pode “focar mais no operacional”. Numa relação mais próxima do que no pretérito com os fornecedores, segundo o executivo, a gestão da companhia acredita possuir espaço para aumento de receita e Ebitda.

“Em privado pelo mix de produtos e também pela revisão interna, com ganhos de sinergias. Processo de recuperação da Americanas é longo. Vamos continuar nessa toada até o termo de 2025”, afirmou Coelho, apontando que no via físico a Americanas tem conseguido ganahr market share. No online, das quais portfólio foi bastante reduzido pela novidade estratégia desenhada, o “lucro de market está longe de ser prioridade”, nas palavras do CEO.

A companhia fechou 125 lojas no período, reportando 1.622 unidades ao termo da primeira metade de 2024. Segundo Coelho, os fechamentos ficaram em risco com os das concorrentes, num sinal de que não refletem unicamente a crise da companhia, mas um cenário multíplice vivido pelo segmento de varejo.

“Vamos fechar lojas sim, não muitas, mas as que não estiverem rentáveis. Vamos penetrar onde vemos premência. Net deve ser negativo nos próximos 12 a 15 meses, mas bastante mais restrito.”

A empresa também decidiu suspender a divulgação dos guidances. Em novembro, antes da aprovação do projecto de recuperação judicial com os credores, a companhia previa que chegaria em 2025 com Ebitda de mais de R$ 2,2 bilhões (ou de R$ 1,5 bilhão depois do pagamento de aluguéis). “Precisamos de tempo para reavaliar as nossas projeções em face do resultado que estamos divulgando agora”, Camille Faria, CFO da companhia.

Agora, em meio à restruturação e tentativa de retomada dos negócios, a empresa tem previsões distintas para os outros negócios. No Hortifruti Oriundo da Terreno, a gestão não tem planos ainda de retomar venda. Com novo CEO chegado em junho, Paulo Drago, o foco totalidade é no operacional, segundo Faria. Com experiência no Cencosud e no GPA, Drago chega depois de comandar a rede paulista Lopes Supermercados.

Na Uni.co, dona da Puket e da Imaginarium, a empresa está monitorando mais atentamente o mercado para estimar a venda do ativo, diz a CFO. O braço do dedo, Ame, está em tempo inicial de novidade estratégia do negócio. “Nesse novo gravura, o time da Ame vai para dentro da Americanas. É uma novidade Ame para uma novidade Americanas e seguimos avaliando desvario de licenças”, diz Faria.

A empresa também recebeu indicações não solicitadas para aquisições de marcas porquê Submarino e Shoptime e a  venda está sendo avaliada.

Mostrar mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios