
Depois das Olimpíadas de Paris, Simone Biles 'aposenta' salto mais difícil da ginástica artística
Com sete medalhas de ouro na curso, um documentário na Netflix e o título de maior ginasta da atualidade, Simone Biles parece estar longe da aposentadoria da ginástica olímpica. Mas já está disposta a deixar o Yurchenko Double Pike, salto mais difícil do esporte, para trás. O movimento, criado por ela e chamado de Biles II, foi um dos que mais garantiu medalhas para a desportista.
Nesta segunda-feira, 2, Simone publicou uma foto nas redes sociais vestida toda de branco, sentada sobre a mesa de salto e em um cenário com flores. “Descanse em silêncio Yurchenko Double Pike”, diz a legenda. Em Paris, ela já havia realçado que pararia de realizar o Biles II — em peculiar nas Olimpíadas de Los Angeles de 2028.
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Salto que vale ouro
Em 2024, a norte-americana fez história com três novas medalhas de ouro (individual universal, equipe e salto). Boa segmento delas foi conquistada por justificação do salto, que tem cume intensidade de complicação — a nota de dificuldade é de 6.400. Ele começa com uma rondada, seguida de uma volta completa apoiada no trampolim e ingresso de costas na mesa de salto. Já no ar, a ginasta faz um duplo mortal carpado.
A pontuação máxima a ser tirada com o Biles II é 16.400, caso a ginasta tire 10.000 na nota de realização — um tanto que não acontece há anos. Nas Olimpíadas de Paris, a desportista conseguiu invadir uma nota de 15.700 na final do salto, usando o movimento.
Vale manifestar que somente Simone Biles consegue realizar esse salto.
Curso sólida
Depois de mais uma edição histórica dos Jogos Olímpicos em Paris, Simone Biles voltou com a mala recheada de medalhas. A jornada da ginasta norte-americana até os pódios nas Olimpíadas de Paris foi tão impactante que virou até uma série documental: “O Retorno de Simone Biles“, da Netflix.
A desportista teve uma longa jornada de preparação da ginasta para as Olimpíadas, que envolve um processo intenso de estabilidade entre treinamentos, preparação psicológica e vida pessoal. Esse balanço, tão fundamental para a saúde mental, é um dos pilares para Biles. Em 2021, nas Olimpíadas de Tóquio, ela chocou o mundo ao desistir de quatro competições de ginástica artística, na individual universal, no salto, nas barras assimétricas e no solo. A repúdio foi um dos maiores alertas já dados sobre os problemas de saúde mental que afetam atletas de escol.
Se em 2021 Biles terminou sua rodada de campeonatos com somente duas medalhas olímpicas, de prata (equipe) e de bronze (trave), neste ano, a ginasta mostrou que o foco no estabilidade surgiu grandes efeitos. Com as conquistas de Paris, Biles é atualmente a segunda maior desportista de ginástica artística da história, tendo recebido 11 medalhas olímpicas — sete delas de ouro. A primeira posição é de Larisa Latynina, desportista russa que tem a incrível coleção de 18 medalhas olímpicas.