Blockchain tem característica que pode impedir "censura" em redes sociais, diz gestora

A gestora Bernstein divulgou um relatório nesta semana em que avalia que a tecnologia blockchain possui uma particularidade que poderia impedir casos de “increpação” em redes sociais, citando exemplos recentes de choques entre as plataformas sociais e governos de diferentes países.

No relatório, os analistas apontaram exemplos porquê a epístola de Mark Zuckerberg sobre os pedidos do governo dos EUA para retirar publicações no Facebook, a prisão de Pavel Durov, CEO do Telegram, na França e a decisão do ministro Alexandre Moraes de proibir as operações do X, idoso Twitter, no Brasil.

  • GRÁTIS: CONHEÇA AS MELHORES 3 ESTRATÉGIAS PARA INVESTIR EM BITCOIN

Os casos envolvem tensões em torno do cumprimento de leis por grandes empresas de tecnologias, em peculiar em torno da remoção de conteúdos, mas os analistas do Bernstein defendem que a posição é, na verdade, de combate a esforços de “increpação”, uma definição contestada por especialistas.

Mesmo assim, a visão da gestora é que a particularidade de inalterabilidade do blockchain poderia evitar esses choques ao impossibilitar a remoção de conteúdos nas redes sociais ou a retirada de contas de usuários. No lugar, seria provável somar contexto a publicações.

  • BTG revela quais as melhores criptomoedas para investir no segundo semestre! Acesse gratuitamente

Os analistas avaliam, porém, que esses elementos também apresentam suas complexidades, em peculiar em torno da própria definição de verdade, quem decide o que é uma informação verídica, qual o papel dos governos nesses processos e possíveis pressões de increpação ainda existentes.

O Bernstein comenta que existem projetos no mercado de redes sociais descentralizadas, porquê o Mastodon e o Blue Sky, mas no universal eles tiveram uma “tração modesta no número de usuários e enfrentam desafios para produzir uma rede de usuários, já que a maioria ainda prefere as plataformas centralizadas”.

  • Uma novidade era da economia do dedo está acontecendo muito diante dos seus olhos. Não perdida tempo nem fique para trás: abra sua conta na Mynt e invista com o pedestal de especialistas e com curadoria dos melhores criptoativos para você investir

Horizonte das redes descentralizadas

Na visão dos analistas, uma forma potencial de incremento dessas redes é o aproveitamento da possibilidade de tokenizar e produzir mercados em redes blockchain, o que poderia inserir mais os usuários nesses projetos e incentivar um engajamento e fidelização.

Um exemplo nesse caminho, afirmam, é o Polymarket, uma plataforma descentralizada criada no blockchain Polygon e que permite que os usuários façam e criem suas próprias apostas para uma série de eventos, incluindo as eleições presidenciais nos Estados Unidos em 2024.

O relatório diz ainda que seria provável evitar uma disseminação de conteúdos criados por perceptibilidade sintético a partir de ferramentas de prova de “humanidade”, porquê a chamada prova de conhecimento zero (zero-knowledge-proof, em inglês). Nesse sentido “conforme a IA traz riqueza, produtividade e originalidade, o blockchain a equilibra com a verdade, escassez e poder na descentralização”.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube Telegram | TikTok



Mostrar mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios