Setor brasileiro de energia eólica prevê perdas milionárias devido à rede de transmissão

O setor brasílio de vontade eólica advertiu nesta quarta-feira que espera perdas de até R$ 1 bilhão levante ano devido a deficiências na rede de transmissão, e pediu mais investimentos do governo.

Francisco Silva, diretor técnico da Associação Brasileira de Vontade Eólica (ABEEólica), disse durante o 2º Fórum Latino-Americano de Economia Verdejante, organizado em São Paulo pela Dependência EFE, que o setor está passando por um momento “reptante”.

De convénio com Silva, as usinas eólicas já acumularam perdas entre R$ 600 milhões e R$ 700 milhões até o momento neste ano, devido a cortes no fornecimento causados pela transmissão precária.

“Temos visto um perceptível desmantelamento do setor eólico porque não há demanda por vontade novidade e porque não temos toda a infraestrutura necessária… A transmissão é um problema enorme, é um gargalo”, declarou.

O setor eólico, que fornece murado de 15% da vontade do país, também está aguardando que o Congresso aprove um marco regulatório para o desenvolvimento de usinas offshore. Há 270 GW de projetos eólicos offshore que precisam ser “desbloqueados”, alertou Silva.

Biometano

O potencial também é grande na geração de biometano, também espargido uma vez que gás originário renovável, a partir de aterros sanitários.

De convénio com o presidente da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Envolvente (Abrema), Pedro Maranhão, a meta é produzir 1 milhão de metros cúbicos até o final de 2024, embora haja espaço para até 6 milhões.

“O aterro sanitário é um poço de petróleo renovável”, disse Maranhão.

Por sua vez, Silvia Cabral, diretora de regularização e comercialização da Setentrião Vontade, empresa que controla a segunda maior usina hidrelétrica do Brasil, apontou outros avanços, uma vez que a remoção de barragens que têm um impacto ambiental significativo.

No entanto, uma vez que depende da vontade do rio para produzir, a usina de Belo Monte teve que reduzir o ritmo de geração nos últimos meses devido à seca na Amazônia.

Nesse sentido, Silvia disse que a usina continuará a operar nesse nível até o final do ano, quando começa a estação chuvosa.

O 2º Fórum Latino-Americano de Economia Verdejante é patrocinado pela Dependência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), e pela empresa Setentrião Vontade, e conta com o base da Vivo e da Câmara Espanhola de Transacção no Brasil.

Mostrar mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios