
Campanha de Ricardo Nunes aposta em 'voto útil' e Tarcísio para garantir o primeiro turno em SP
De olho no voto dos indecisos e em minar um verosímil desenvolvimento de seu justador Pablo Marçal (PRTB) junto ao eleitorado mais conservador, o atual prefeito de São Paulo e candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB) investe na intensificação da campanha nas ruas, no voto útil e na parceria com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para despontar no cenário eleitoral apertado desta reta final.
Segundo o agregador de pesquisas eleitorais EXAME/IDEIA, Nunes tem 25% das intenções de voto na capital paulista junto com o deputado federalista Guilherme Boulos (PSOL), que também registra 25%, e pelo influenciador e ex-coach PRTB, que marca 24%.
Os dados apontam para um cenário muito disputado. O prefeito e o deputado federalista lideram, mas Marçal segue uma vez que uma prenúncio a essa dinâmica: posteriormente uma queda nas últimas semanas, o ex-coach parece se restabelecer a poucos dias do pleito.
O desenvolvimento do influenciador é um alerta principalmente para a campanha de Nunes que, uma vez que Marçal, disputa os votos dos eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ao longo da campanha, porém, essa fatia da população recebeu sinais trocados sobre quem era de veste o candidato “bolsonarista”, com Nunes e Marçal disputando o apadrinhamento.
Até a véspera do horário eleitoral, o candidato à reeleição caiu e se descolou do primeiro pelotão. Mas se recuperou logo nas primeiras pesquisas posteriormente a propaganda na TV e no rádio que domina com o maior tempo, mesmo com a figura de Bolsonaro mais ausente. Sua campanha atribui a recuperação das últimas semanas à capacidade do patrão do Executivo municipal em exprimir suas obras e à presença de Tarcísio na campanha.
Em paralelo a esse movimento, Marçal foi se tornando um dos candidatos mais rejeitados. E agora, a quatro dias do primeiro vez, a campanha de Nunes quer usar a repudiação do oponente ao seu obséquio para convencer os eleitores a darem um “voto útil” no atual prefeito.
“Marçal perde para Boulos no segundo vez. Portanto votar no Marçal é entregar a eleição para Boulos”, diz um membro do QG do prefeito. “Vamos continuar com o nosso foco de falar da cidade, o que ele (Ricardo Nunes) fez, fará e é isso que é importante e vamos continuar fazendo. Não vamos mudar nossa posição. Vamos continuar falando da cidade, do voto útil e da parceria com o governador. A maior secção dos eleitores quer um candidato sereno e que conheça a cidade, e o Ricardo é isso.”
Nesses últimos dias, o prefeito vem focando seus compromissos em caminhadas em bairros periféricos e no corpo a corpo nas ruas.
Indecisos e eleitores que ganham até 2 salários mínimos
A aposta de tomar os eleitores indecisos, que segundo a pesquisa Quaest desta segunda, 30, soma 45%, passa pela estudo de que esses votos decididos em cima da hora têm mais chances de serem destinados aos candidatos com menor repudiação. “E para recrutar esse voto é preciso fazer campanha de rua”, afirma um coligado do prefeito.
O candidato à reeleição é um dos menos citados pelos eleitores uma vez que a opção que eles não escolheriam de jeito nenhum, argumenta a sua equipe.
Ao mesmo tempo, as pesquisas mostram que o prefeito ainda precisa convencer quem aponta que votará nele. Os levantamentos mostram que Nunes tem o voto mais volátil. A Quaest, por exemplo, indica que 35% daqueles que declaram o voto no prefeito podem mudar de voto, supra dos 22% e 29% que dizem o mesmo sobre os adversários do PSOL e do PRTB, respectivamente.
Um duelo paradoxal para o emedebista está na constituição de seus eleitores. Na Datafolha, por exemplo, Nunes tem 32% de intenções de voto entre eleitores até dois salários mínimos — um trunfo, oferecido que esse grupo é o mais buscado por todas as campanhas. Boulos tem 21% e Marçal, 15%, para efeito de conferência.
Apesar disso, esse é o público que historicamente visar a ter a menor taxa de comparência nas urnas. Em uma disputa apertada uma vez que a atual, essa continência pode custar dispendioso ao candidato à reeleição. A estratégia, naturalmente, é convencer esse sufragista a votar no dia 6 de outubro.
Nesse vista, a campanha acredita que a tarifa zero para os ônibus no dia da eleição possa minorar esse risco de pouquidade.
Número nas urnas e segunda opção
Porquê em outras campanhas, prometer que o sufragista sabe o número correto dos candidatos também está entre as principais preocupações da campanha de Nunes. O candidato do MDB usará o número 15, menos publicado historicamente na cidade de São Paulo, dominada por candidatos de PSDB e PT, que têm outros números.
O Datafolha, por exemplo, mostrou que 48% sabem a combinação que devem votar para optar Nunes, enquanto Boulos e Marçal têm uma taxa de conhecimento de 61%.
Aliados do prefeito criam expectativas, todavia, em cima de outro oferecido do instituto. “Nunes é o segundo voto de todos os candidatos”, diz um membro da equipe. Pela pesquisa do último dia 26 de setembro, o emedebista é o candidato que lidera uma vez que segunda opção de voto, com 24%. Um desenvolvimento de quatro pontos percentuais sobre os 20% registrados na semana anterior.