BlueSky: o que você precisa saber sobre redes sociais decentralizadas

Bluesky, a rede social que se assemelha ao Twitter em sua figura e funcionamento, tem ganhado destaque no envolvente do dedo brasílio desde a última sexta-feira, 30, quando o X foi suspenso no Brasil. Nos últimos três dias, a plataforma conquistou um milhão de novos usuários brasileiros, um salto significativo em sua base de usuários.

Agora, a plataforma está sendo amplamente adotada no país, tanto que a própria Bluesky declarou em seu perfil: “Agora, oriente é um aplicativo brasílio”. O aplicativo foi desenvolvido por Jack Dorsey, o mesmo pai do Twitter, em 2019, e tem se tornado uma selecção sedutor para aqueles que buscam um envolvente similar ao do Twitter original.

Bluesky atinge 1 milhão de usuários no Brasil em três dias (em meio à suspensão do X)

A principal diferença entre o BlueSky, e seus pares Mastodon, Diaspora, e Peer, em relação à plataformas uma vez que o próprio Twitter ou Facebook está na escassez de um controle concentrado sobre o teor e os dados dos usuários. Em vez de serem armazenados em servidores de uma única empresa, os dados são distribuídos entre diferentes servidores, conhecidos uma vez que nós. Isso permite uma maior autonomia para os usuários, que podem escolher em quais servidores querem participar, criando suas próprias comunidades e regras de moderação.

A proposta do BlueSky é inspirada pelos princípios da Web3, termo usado para descrever a próxima geração da internet, onde a descentralização, o uso de criptomoedas e a privacidade são os pilares fundamentais. No entanto, enquanto a Web3 se concentra em fabricar uma novidade infraestrutura para toda a internet, o BlueSky foca especificamente em reformular uma vez que as redes sociais funcionam.

De entendimento com Luiz Octávio Gonçalves Neto, fundador e CEO da DUX, startup especializada em Web3, atuar por meio de um protocolo descentralizado muda completamente a dinâmica das redes sociais. “Em caso de suspensão de determinada informação na rede, seria necessário um bloqueio multilateral, simultâneo, em vários desses nós que compõe o serviço”.

No caso da BlueSky, a plataforma utiliza o protocolo AT (Authenticated Transfer Protocol), que permite a interoperabilidade entre diferentes serviços de redes sociais descentralizadas. Isso significa que, em teoria, um usuário do BlueSky poderia interagir com usuários de outras redes sociais descentralizadas que utilizam o mesmo protocolo, criando um ecossistema mais conectado e sem barreiras.

Uma resposta às preocupações com a privacidade

Nos últimos anos, as redes sociais centralizadas têm enfrentado crescente sátira devido ao seu uso de dados pessoais para fins comerciais e à falta de transparência em suas operações. O BlueSky procura resolver esses problemas ao dar aos usuários a capacidade de controlar seus próprios dados e resolver uma vez que suas informações são compartilhadas.

“Aliás, a descentralização impede que uma única entidade controle o fluxo de informações, o que pode ajudar a mitigar a exprobação e a manipulação de teor, questões frequentemente levantadas em debates sobre o impacto das redes sociais na sociedade”, afirma Neto.

Por outro lado, essa novidade estrutura também apresenta desafios, uma vez que a dificuldade em moderar conteúdos potencialmente prejudiciais de forma eficiente, uma vez que cada comunidade pode ter suas próprias regras e normas.

“O foco inicial da Web3 é na tecnologia, não na utilização dela. Isso é normal quando nerds desenvolvem soluções para outros nerds. Isso cria uma fricção na experiência do usuário, e o usuário final acaba encontrando algumas dificuldades para entender o que ele está usando. Em momentos uma vez que esse, com o bloqueio do X, mais pessoas começam a entrar, mais verba e movimento surgem, e aí a experiência do usuário melhora, e diferentes soluções são encontradas”, completa Neto.

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