
Desemprego nos EUA cresce a 4,3% em julho, taxa mais alta desde 2021
Evolução mensal do tarefa nos Estados Unidos desde janeiro de 2021, em milhares de pessoas.
Samuel BARBOSA
O mercado de trabalho dos Estados Unidos desacelerou mais do que o esperado em julho, com o aumento da taxa de desemprego para 4,3%, 0,2 ponto a mais que em junho, a mais subida desde outubro de 2021, segundo dados publicados pelo Departamento do Trabalho nesta sexta-feira (2).
Ou por outra, em junho, foram criados exclusivamente 114.000 postos de trabalho, frente aos 179.000 do mês anterior, um número revisado para reles em relação aos 206.000 novos postos de trabalho anunciados em junho.
Os analistas consideram que a taxa de desemprego se manterá em 4,1% em julho, mas com uma queda na geração do empregos, de até 185.000, segundo o consenso da MarketWatch.
Depois três anos de escassez de mão de obra, que levou os empregadores a aumentar os salários para atrair e manter os trabalhadores alimentando a inflação, a situação está se reequilibrando.
A saúde do mercado de trabalho pode influenciar os eleitores antes das presidenciais de novembro, para as quais o candidato republicano Donald Trump e sua provável adversária democrata, a atual vice-presidente Kamala Harris, aparecem empatados em vários estados.
– Preocupação do Fed –
O Banco Médio americano está tão preocupado com um provável aumento do desemprego quanto com a inflação.
O presidente do Federalista Reserve(Fed), Jerome Powell, estimou na quarta-feira durante uma coletiva de prensa que “as condições do mercado de trabalho voltaram aproximadamente a ser porquê antes da pandemia: sólidas mas não abundantes”.
Indicou que “o aumento dos salários desacelerou no último ano” e destacou que “a taxa de desemprego aumentou, mas continua baixa”, enquanto “a importante geração de empregos nos últimos anos foi acompanhada por um aumento da oferta de trabalhadores, o que reflete um aumento da participação de pessoas de 25 a 54 anos e uma taxa sustentada de imigração”.
O Fed tem mantido há um ano suas taxas de juros em seu nível mais tá desde 2001, empurrando os bancos a oferecer taxas elevadas a seus clientes para os diversos empréstimos.
O objetivo é desacelerar a atividade econômica, pacificar a pressão sobre os preços e, em última instância, reduzir a inflação. Porém, isto também tem consequências para o tarefa.
Estas repercussões estão começando a ser observadas.
Os pedido de seguro-desemprego chegaram a seu nível mais tá no final de julho. No entanto, segundo alguns analistas, se mantém em níveis muito baixos, em verificação aos da dez de 1960.
A inflação retomou sua trajetória de queda, registrando em junho 2,5% interanual, segundo o índice PCE, aproximando-se do objetivo anual de 2% estabelecido pelo Fed.