
Ação conjunta prende envolvidos no golpe do ‘novo número’
As polícias civis dos estados de Goiás e do Piauí deflagraram, na manhã desta quarta-feira (26/6), uma operação contra um grupo suspeito de envolvimento no golpe denominado de “Novo número” ou “Novo parente”. O objetivo era executar mandados de prisão e de procura e mortificação nos estados de Goiás e do Maranhão.
Em Goiás, os mandados foram cumpridos nos municípios de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo. No Maranhão, a ação ocorreu na cidade de Timon.
As ordens de prisão e mandados foram expedidas pelo Juiz da Medial de Inquéritos de Teresina, Valdemir Ferreira Santos, no contexto da Operação Proteu, que investiga os crimes de estelionato e associação criminosa.
A ação foi coordenada pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), com esteio da Diretoria de Perceptibilidade da Polícia Social do Piauí, em conjunto com a Polícia Social de Goiás, por meio do Grupo de Repreensão a Roubos da Delegacia de Investigações Criminais (Deic).
Segundo as investigações, os criminosos praticaram o golpe do “Falso parente”, em que o criminoso se passa por parente da vítima, utilizando foto no perfil do WhatsApp. O suposto parente entra em contato com pais ou outros familiares informando que está com número de telefone novo, em seguida, pede quantia emprestado para conta de terceiros (laranjas).

‘Investigações continuam para responsabilizar todos os envolvidos’
De entendimento com o procurador Humberto Mácola, coordenador da DRCI, a operação prossegue e novas prisões podem ser realizadas.
“As investigações continuam para que todos os envolvidos na prática criminosa sejam responsabilizados”, destacou o investigador.
A Polícia Social orienta a população a sempre permanecer atenta a solicitações de quantia por segmento de amigos e familiares por meio de aplicativos de conversas, devendo sempre confirmar o contato através de chamadas de vídeo ou de forma presencial.
Até o fechamento desta reportagem, segundo a Polícia Social do Piauí, foram realizadas oito prisões.
O PORTAL NG não obteve contato com a resguardo dos investigados.