iPhones geram menos receita mas serviços decolam
Adek BERRY
A Apple faturou US$ 90,75 bilhões (R$ 464 bilhões) no primeiro trimestre do ano e registrou US$ 23,6 bilhões (R$ 121 bilhões) de lucro líquido, números inferiores aos de um ano detrás, mas melhores do que o esperado pelo mercado.
Em seus resultados divulgados nesta quinta-feira (2), posteriormente o fechamento do mercado, a obreiro do iPhone anunciou um programa sem precedentes de recompra de ações de US$ 110 bilhões (R$ 563 bilhões), que o juízo de gestão autorizou “confiando no porvir da Apple”, informou o diretor financeiro do grupo californiano, Luca Maestri.
O número de dispositivos da Apple “ativos atingiu um novo recorde histórico em todos os produtos e segmentos geográficos”, acrescentou Maestri. A ação da empresa subia mais de 6% nas negociações pós-fechamento em Wall Street.
As vendas do carro-chefe da empresa, o iPhone, geraram menos de US$ 46 bilhões de dólares (R$ 235 bilhões) no primeiro trimestre, 10% menos do que no mesmo período do ano pretérito. “A queda da procura pelo iPhone na China reduziu consideravelmente a receita”, explicou Jacob Bourne, crítico da Emarketer.
A atividade de serviços, por sua vez, registrou um recorde, informou Tim Cook, CEO da empresa. Entre eles estão a loja de aplicativos, as plataformas de streaming de música e vídeo e o armazenamento de dados na nuvem, que tiveram um faturamento de tapume de US$ 24 bilhões (R$ 123 bilhões), ou 26% da receita da empresa.