Luxo artesanal: Nannacay inaugura flagships e tem planos de expansão internacional
A Nannacay, marca brasileira de bolsas e acessórios feitos à mão, está em expansão com a inauguração de suas primeiras lojas flagships em São Paulo e no Rio de Janeiro. A marca fundada por Marcia Kemp há uma dezena se destaca no mercado por valorizar o trabalho artesanal de comunidades sul-americanas.
“As peças são feitaa a quatro mãos”, explica Rafael Kemp, Chief Growth Officer da marca. “Primeiro identificamos o potencial criativo do grupo que queremos trabalhar e depois trazemos nossas inspirações e direção criativa para desenvolver a peça final. Treinamos muito os nossos artesãos, que são verdadeiros artistas.”
A flagship de São Paulo, localizada no bairro dos Jardins, apresenta detalhes do trabalho artesanal na decoração. Projetada pelo Estúdio Tupi, a loja explora o concepção de artesanato em uma graduação arquitetônica, com detalhes uma vez que os trançados de palha característicos das bolsas da marca.
“Estamos muito contentes com a lisura da nossa primeira flagship em São Paulo. Oriente é um momento muito próprio para a Nannacay e marca um novo capítulo em nossa jornada”, diz Márcia Kemp, fundadora e diretora criativa da marca. O espaço conta com materiais que ressaltam as raízes artesanais da Nannacay, uma vez que o piso de cerâmica branca e a frontaria com elementos vazados em madeira.
Nas lojas, os clientes encontram não exclusivamente as tradicionais bolsas da marca, mas também novas coleções de chapéus e vestidos de crochê. “Hoje temos três categorias de bolsas: resort, urbano e noite. Também trouxemos os chapéus de palha de toquilla, feitos por artesãos que colaboram com Chanel e Hermès”, diz Rafael.
As novas peças são voltadas para ocasiões variadas, desde o uso na praia até o dia a dia na cidade. “Gostamos de introduzir o concepção de quiet luxury nas peças, onde as tramas são as verdadeiras ‘logo’ e trademark da Nannacay.”
A valorização do trabalho artesanal é médio para a marca, que emprega muro de 305 famílias de artesãos em toda a América do Sul. Cada grupo de artesãos é escolhido com zelo, respeitando suas habilidades específicas e tradições culturais.
Segundo Rafael Kemp, a marca procura transmitir aos consumidores que o “luxo artesanal” da Nannacay é tão valioso quanto uma peça de grife comprada no exterior. “Se na França as grandes grifes têm as maisons de subida costura e os ateliês onde os artesãos trabalham, nós refletimos esse concepção na Nannacay e trazemos para o Brasil, valorizando uma técnica milenar avito do trabalho manual”, ressalta.
A novidade loja em Ipanema, no Rio de Janeiro, foi pensada uma vez que um ponto de encontro para a comunidade da marca, com ativações culturais e eventos sensoriais. “Queremos que a nossa cliente esteja próxima da nossa flagship, e lá será um ponto de encontro da comunidade de marca”, diz Rafael. A teoria é que o espaço funcione uma vez que um núcleo cultural, oferecendo experiências exclusivas e sensoriais que reforçam a identidade da Nannacay.
A expansão da Nannacay no mercado internacional também está em curso. A marca possui um ponto de venda estratégico em Paris, na loja de departamentos La Samaritaine, operada pelo grupo LVMH. “Queremos permanecer próximos das nossas clientes nos dois principais estados de tendência do Brasil, SP e RJ. Aliás, temos duas collabs no pipeline para 2025 que prometem”, diz Rafael.
O executivo enxerga uma vez que um repto a ensino do valor e da dificuldade do trabalho manual em cada peça da Nannacay. “O trabalho artesanal que trazemos tem o mesmo valor de um item de luxo comprado no exterior. Essa conexão com os artesãos é o que faz da Nannacay uma marca única, que preserva técnicas manuais e ao mesmo tempo entrega peças sofisticadas”.