Impacto Black direciona R$ 1 milhão para acelerar equidade racial em sete estados

Voltado a organizações, coletivos e projetos sociais sem fins lucrativos liderados por pessoas negras no Brasil, o programa Impacto Black anunciou as dez instituições vencedoras que irão receber um aporte de R$ 100 milénio cada para impulsionar a agenda de isenção racial no Brasil. Para participar, também era preciso ter uma diretoria composta por pelo menos 50% de pretos e pardos. 

A iniciativa é fruto de uma parceria da Instauração PepsiCo, frente filantrópica da PepsiCo, a marca DORITOS® e o Instituto Feira Preta, e deve beneficiar tapume de 3 milénio pessoas em sete Estados brasileiros e no Província Federalista. As ações de impacto e transformação social têm uma vez que foco as áreas de agroecologia, capacitação, cidadania, cultura, instrução, empreendedorismo, geração de trabalho e renda, saúde e segurança cevar.

Em enviado, a Pepsico destacou que um dos objetivos é impulsionar o desenvolvimento socioeconômico, qualidade de vida e bem-estar de pessoas em situação de vulnerabilidade social no país, além de valorizar a cultura das populações negras, indígenas e quilombolas. 

“Queremos atuar na subtracção da vácuo de oportunidades a partir da lente de quem mais entende do ponto: lideranças negras que conhecem as necessidades dos públicos que atendem e realmente fazem a diferença em suas regiões”, disse Cecilia Dias, vice-presidente de Marketing da PepsiCo Brasil e Latam.

Desde 2017, a marca Doritos apoia a pretexto da multiplicidade, isenção e inclusão, com uma série de investimentos voltados ao impacto social que já somam mais de R$4 milhões. Desde 2021, a PepsiCo Brasil também é patrocinadora do Instituto Feira Preta. 

Todas as dez organizações selecionadas têm uma atuação significativa em comunidades carentes, promovendo a geração de iniciativas de prosperidade econômica, combate à rafa e práticas de lavra urbana ou regenerativa, destacou o presidente da Instauração PepsiCo e Head Global de Impacto Social na PepsiCo, C.D Glin. 

Nos próximos seis meses, as lideranças vencedoras devem participar de um programa de aceleração desenvolvido pelo Instituto Feira Preta, o Afrolab, e passar poa uma série de etapas de idealização do projeto: imersões, mentorias, elaboração de um projecto de ação, potencialização e desenvolvimento das ações, além de monitoramento da emprego do recurso, das execuções e resultados.

Ao longo do próximo ano, também serão capacitadas em temas uma vez que governança, gestão de pessoas e desenvolvimento de líderes, estratégias de notícia, mobilização de investimentos, transformação do dedo e gestão financeira.

Entre as ações a serem desenvolvidas, estão a capacitação profissional, ampliação de cozinha comunitária, democratização do aproximação à internet, inclusão do dedo, cursos específicos de tecnologia para aumento da empregabilidade de jovens de regiões periféricas, fomento à lavra familiar, oficinas e formações para mulheres micro e nano empreendedoras, etnoturismo, e outras. 

Confira os vencedores:

Associação Rede Elas Negras Conexões, Santo Amaro/Catadupa, Bahia – Combate ao racismo, violências de gênero e redução das desigualdades por meio de capacitação profissional, geração de renda, preservação ambiental e segurança cevar.

Associação de Resguardo dos Povos e Comunidades Tradicionais Afro-Indígenas do Caxuté, Valença, Bahia – Cozinha comunitária e ações nos pilares de instrução, cultura, saúde e alimento.

Edumi Associação Formativa Social, Brasília, Província Federalista – Capacitação e desenvolvimento pessoal e profissional em tecnologia para jovens de 15 a 29 anos.

Associação Coletiva Mulheres da Quebrada, Belo Horizonte, Minas Gerais – Ações de capacitação profissional e empreendedorismo para pessoas de baixa renda, além de distribuição de cestas básicas ou vale-gás.

Cooperativa dos Agricultores e Agricultoras Familiares de Salvaterra, Salvaterra, Pará – Base a produtores cooperados com capacitação e obtenção de equipamentos e tecnologias para reduzir perdas pós-colheita.

Associação de Ensino, Arte, Cultura e Agroecologia Sítio Ágatha Regimento Social, Tracunhaém e Lima, Pernambuco – Fomento à lavra familiar agroecológica, feminista e negra, com base em infraestrutura e processos.

Instituto Josefinas Produções Culturais e Sociais, Rio de Janeiro – Investimento em infraestrutura, com ampliação de vagas para oficinas de escrita, artesanato e letramentos para mulheres nano e microempreendedoras.

Instituto da Hora, Rio de Janeiro  – Programas de inclusão do dedo e habilidades tecnológicas para jovens de 15 a 25 anos de regiões periféricas, visando uma maior empregabilidade.

Associação da Comunidade Remanescente de Quilombo Lugarejo, Garopaba e Imbituba, Santa Catarina – Capacitação em empreendedorismo, fortalecimento da identidade quilombola e desenvolvimento de etnoturismo para famílias com renda de até três salários mínimos.

Associação Mural Dependência de Jornalismo das Periferias, São Paulo – Treinamentos, workshops, mentoria e incubação de novas ideias para jovens comunicadores das periferias da capital paulista.

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