Como a princesa do energético do Brasil quer ganhar o mundo com uma marca criada no interior de SC

A obreiro brasileira de energético Baly, empresa de Tubarão, no sul de Santa Catarina, está com força para lucrar o mundo. A marca, o principal nome pátrio no setor liderado por gigantes estrangeiras (porquê a Red Bull, da Áustria, e o Monster, dos Estados Unidos) está com um projecto de expansão internacional andando de vento em popa.

Posteriormente se estabelecer no Uruguai e no Paraguai, a empresa vai pousar agora nos Estados Unidos. Chegam ainda em 2024 os primeiros energéticos do grupo na Flórida (Estados Unidos), no México e no Chile.

O movimento faz sentido: a América do Setentrião, onde estão os Estados Unidos e o México, é responsável pela maior participação no mercado de bebidas energéticas no mundo. A estimativa é que, dali, girem 21 bilhões de doláres em 2024, patamar que deve chegar a 25,3 bilhões de dólares até 2029.

“A marca Baly está em manente expansão no mercado pátrio e temos o potencial de um enorme incremento no mercado internacional”, diz Dayane Titon Cardoso, diretora mercantil e de marketing da Baly. 

Filha de um dos fundadores da empresa, Mário Cardoso, ela é diretora mercantil e de marketing da Baly. Assumiu a operação junto com o irmão, que também se labareda Mário, em 2017. Desde logo, “não pararam de crescer”, segundo a executiva. Nos últimos quatro anos, as vendas saltaram 17 vezes.

“Desde 2017, tivemos crescimentos audaciosos”, afirma Dayane. “Crescemos supra do mercado na categoria. Tudo isso aconteceu com muitas estratégias, com um trabalho difícil de conquista de clientes, novos produtos e de manutenção do consumidor”. 

Não deu outra: o resultado veio e Dayane se tornou, praticamente, a rainha (ou princesa, já que é filha do fundador) dos energéticos no Brasil. Quem sabe do mundo, no horizonte.

Qual a história da Baly 

Se hoje o carro-chefe da empresa é o energético, a história da Baly começa com outro tipo de bebida. Quando Mário Cardoso e o sobrinho criaram o negócio, em 1997, a teoria era comercializar cachaças e vinhos. E foi o que fizeram por mais de 10 anos.

O negócio de energéticos pintou na empresa no Carnaval de 2009. Na era, surgiu a oportunidade de comercializarem a bebida em embalagens PET, um pouco pouco generalidade até logo. O que bombava mesmo no setor eram as latinhas. 

“A chegada das garrafas PET às prateleiras democratizou a bebida entre novos consumidores, mormente nos grupos de amigos e famílias”, afirma a executiva.

A teoria deu evidente e o negócio escalou, a ponto do energético se tornar o carro-chefe do negócio. A cachaça e o vinho, por sua vez, foram deixados de lado. A empresa só voltaria a mourejar com bebidas alcóolicas em 2017, quando lançou uma risco de cervejas

Hoje, a Baly tem duas unidades. Uma fábrica numa superfície de 30.000 metros quadrados de superfície construída em Tubarão e outra, de 20.000 metros quadrados, em Treze de Maio. São quase 1.000 funcionários diretos. 

Porquê a empresa cresceu de tamanho nos últimos anos

Quando Dayane e Mário assumiram a operação, em 2017, decidiram olhar fundo para a concorrência e, principalmente, para quais eram as demandas do público. Uma das mais urgentes era por produtos saborizados, que já começavam a chegar nas concorrentes multinacionais.

“Porquê temos produção pátrio, conseguimos preços mais competitivos e ajudamos a democratizar o mercado de sabores, que era carente”, afirma Dayane. “Durante a pandemia, isso ficou muito simples. Fomos lançando vários sabores diferentes, e todos com aderência do público”. 

Hoje, a Baly tem energéticos de sabores porquê:

  • Tropical
  • Maçã Virente
  • Melância
  • Morango e pêssego
  • Citrus
  • Cola
  • Moca
  • Abacaxi com hortelã
  • Coco e açaí
  • Tangerina
  • Pitaya

“Apostamos nos sabores e fomos além da concorrência”, diz. “Hoje, temos diversos sabores que são brasileiros, escolhidos pelo cliente brasiliano. É um atributo que acredito fortemente que nos fez chegar até cá”. 

Outro ponto evidenciado pela executiva é a proximidade que a equipe mercantil tem com os pontos de venda. “Valorizamos muito onde o resultado está”, afirma. “Estamos gastando bastante sola de sapato para saber o supremo de urgência que o cliente tem, e o ponto de venda dá muitas informações, da urgência às ausências”.

Uma escassez relatada pelos clientes era de um resultado com maçã virente. A equipe da Baly identificou que os bartenders usavam muito xarope de maçã virente para preparar drinques, e resolveu já fazer o energético saborizado. 

“Outro exemplo: dobramos o faturamento da empresa com o tropical, porque percebemos que o ponto de venda tinha carência grande deste resultado de maneira mais econômica”, afirma. “O ponto de venda é onde tudo acontece”. 

O lançamento de novos produtos também fez com que a Baly criasse uma versão de energético para crianças. É uma bebida com ferro, magnésio e zinco, vitaminas A e Multíplice B e levemente gaseificada. Dissemelhante de um energético normal, ela não tem cafeína, taurina ou texto energético. Já foram vendidos mais de 4 milhões de latas de Baly Kids. 

“As crianças desejam pertencer aos momentos de lazer dos adultos, por isso, ter seu próprio Baly já cria uma conexão com a marca desde cedo, assim teremos renovação dos consumidores com o passar dos anos”. 

Para o horizonte, também está apostando numa risco de isotônicos, recém-lançados. São os Baly Hidrate. Inicialmente, serão três sabores: tangerina, limão e melancia, oferecidos em garrafa PET de 500ml, e com a identidade dos sabores Baly.

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