Com Kiss no catálogo, gravadora sueca chega ao Brasil de olho em funk, sertanejo e até o trap

A gravadora sueca Snafu Records desembarca oficialmente no Brasil, trazendo a promessa de um protótipo dissemelhante para artistas independentes: escora financeiro sem que eles precisem vender seus direitos autorais.

Com um investimento previsto de muro de 10 milhões de dólares até 2025, a Snafu planeja atrair nomes do cenário vernáculo e expandir seu catálogo de artistas por cá.

Conversas preliminares com nomes uma vez que Seu Jorge, Alok e Vitor & Léo, além da equipe de Marília Mendonça, já estão acontecendo, mas nenhum contrato foi firmado até o momento.

Entre os parceiros financeiros da Snafu está Björn Ulvaeus, ex-integrante do lendário grupo ABBA e fundador da empresa de entretenimento Pophouse (do mesmo grupo controlador da Snafu), que recentemente adquiriu a marca, catálogo e propriedade intelectual da filarmónica Kiss por muro de R$ 1,5 bilhão.

Esse investimento no país ocorre em um momento em que o setor músico está cada vez mais escravizado por grandes plataformas, uma vez que TikTok e Spotify, que já transformaram a forma de consumir e monetizar música. Os artistas que mais se destacam hoje são aqueles que conseguem emplacar uma música viral na plataforma de vídeos chinesa.

Por que o Brasil?

A Snafu procura não exclusivamente explorar o potencial do Brasil uma vez que mercado consumidor, mas também transformar a música brasileira em um resultado de exportação, um pouco que pode render lucros significativos a longo prazo.

“O Brasil realmente se encaixa em nosso protótipo de negócios: fornecer financiamento e suporte ao prolongamento, enquanto permanecemos 100% independentes”, diz a gerente sênior de A&R da Snafu, Laura Monzonis.

Os gêneros brasileiros de funk, trap e MPB, assim uma vez que o sertanejo e o pop vernáculo, são as apostas da gravadora sueca para atrair novos talentos e expandir seu catálogo.

“Estamos vendo prolongamento no trap e no rap lugar. Esses gêneros ressoam com a juventude brasileira e encontraram uma tração significativa em plataformas uma vez que o TikTok”, completa Monzonis. A gravadora já atua com uma base de muro de 40 artistas, incluindo nomes locais uma vez que MC Laranjinha e Pacificadores.

O que propõe a Snafu?

O protótipo de negócios da Snafu oferece adiantamentos financeiros sobre os catálogos dos artistas, para monetizar essas músicas em diversas frentes – de campanhas no TikTok à sincronização em comerciais e filmes.

Esse sistema permite que os artistas mantenham o controle sobre seus direitos autorais, sendo apresentado pela Snafu uma vez que “independente” e “maleável”.

Ainda assim, vale lembrar que essa proposta não é gratuita. Para a Snafu, trata-se de um investimento estratégico: a gravadora lucra principalmente com royalties e licenças para mídia, visando maximizar o valor de cada catálogo.

Uma vez que a Snafu lucra?

A estratégia de monetização da Snafu é clara: variar as fontes de receita ao supremo para prometer o retorno sobre o investimento.

Em seguida comprar os direitos de sincronização de um catálogo, a Snafu procura aumentar sua presença em plataformas digitais e redes sociais, uma vez que o TikTok, que possui grande alcance entre jovens consumidores brasileiros.

Ou por outra, a empresa fecha parcerias para usar as músicas em comerciais, séries de TV e filmes, além de desenvolver estratégias para impulsionar as canções em redes de streaming, consolidando um protótipo de negócios focado em monetizar a música no envolvente do dedo e no consumo rápido.

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