
Argentina e EUA assinam acordo de cooperação sobre lítio e outros ‘minerais críticos’
A chanceler argentina, Diana Mondino, durante visitante ao Palácio do Itamaraty, em Brasília, em 15 de abril de 2024
EVARISTO SA
Argentina e Estados Unidos assinaram nesta quinta-feira (22) em Buenos Aires um memorando de entendimento para fortalecer a produção de minerais indispensáveis para a transição energética, entre eles o lítio, do qual o país sul-americano possui a terceira maior suplente mundial.
O congraçamento “visa a fomentar os investimentos em exploração, extração, processamento e refino, e reciclagem e recuperação de minerais críticos por meio da cooperação entre as partes, principalmente a assistência financeira e técnica para o seu desenvolvimento”, informou a Chancelaria argentina.
O documento foi assinado pela ministra argentina das Relações Exteriores, Diana Mondino, e pelo subsecretário de Desenvolvimento Econômico, Força e Meio Envolvente do Departamento de Estado americano, José Fernández, que faz um giro pela região.
“Ao assinarem esse memorando, Estados Unidos e Argentina avançam no interesse generalidade de estribar a transição energética e implantar tecnologias de vigor limpa”, destacou o governo americano.
Os Estados Unidos já haviam assinado memorandos sobre a produção desses minerais – entre os quais também se destacam o níquel e cobalto – com outros países da região, uma vez que Peru e Chile. Levante último faz segmento do “Triângulo do Lítio”, dimensão que poderia sofrear mais da metade das reservas mundiais desse elemento, segundo especialistas.
Elemento imprescindível para a transição energética, o lítio é chave para as baterias de carros elétricos e smartphones. Nesse sentido, a Chancelaria argentina destacou a valia de continuar sendo “um provedor confiável de recursos estratégicos”, e disse que espera “continuar colaborando com os Estados Unidos para prometer o fornecimento de minerais essenciais”.